Eu que bem sei a razão
e o porquê dos horrores,
trago-me em tal senão
fugindo a tantas dores.
Eu que bem sei do mal
e o porquê dos adeptos,
finjo que é afinal
por sermos ineptos.
Eu que bem sei da verdade
e o porquê da escusa,
aceito a falsidade
e cumprimento quem a usa.
Eu já não tenho vergonha
e sei porque sou um trapo,
com o mal e a peçonha
em civeldade fiz trato.
02-06-2005
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