Porque demoras fada madrinha,
porque me queres em tais prantos,
vê como meu coração caminha
e livra-o de angulosos cantos.
Ele cisma e se mortifica
turvado pelos lados do agudo,
cabisbaixo e azedo fica,
cala-se ainda mais sizudo.
Alegra-se e ganha vida
na abertura do ângulo recto,
o sol a lua..., muito mais tecto.
Que a paixão seja consentida,
que se espraie livre em obtusos
e vá por novos sabores e usos.
11-06-2005
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