Contou-me a musa já morta
dos rios que correm ao mar
e das barragens a estrangular
a liberdade que entrecorta.
Contou-me também do vestir
dos vales e gargantas, das margens
que na roda da época mudam as roupagens;
condicionado não muda o povo a pedir.
Muda do rio o intento do pescador
fecham-se as comportas ao agricultor
a abrir caminho ao recreio em navio.
Passa impante o senhor velejador
necrófago popular este novo condor
e o povo fica a ver arder o pavio!
17-06-2005
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