Medito
Escrevo
Rasuro
Se nem em mim acredito,
e no que faço não há esmero,
natural é, que nem eu me aturo.
Mas se por milagre bendito,
as amarras da cultura de que sou servo,
se rompessem e entrasse ar puro,
Então este olhar desconfiado maldito,
este cisma das raças que não prescrevo,
estas religiões alicerçadas no impuro,
Justificariam o que medito,
guiar-me-íam no que escrevo
e não existiria o que rasuro!
04-06-2005
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