Este vazio que sinto e atormenta
de obscura e transparente equidade
equilibrio de dor e saudade
rio que a tristeza alimenta;
Este nada etéreo metamorfósico
que meu sorriso a custo transfigura
não seria tão profundo se agnóstico
em vez de fé cristã e sua cultura.
Esse vazio que sufoca e é nada
seiva de amor que se descobre lenhina
ampara a dor ao crente confinada.
Procurar-me n'Ele, isso me anima
mas o vazio deixado enche o nada
em que me tenho de amor à dupla amada.
17-06-2005
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