Há entre mim e o mar
uma secreta combinação,
eu digo-lhe do meu penar
e ele de sua danação.
Falo baixo, a chorar
d'espinhos no coração;
fala-me do marear
na sua rebentação.
Diz-me que é tão grande,
mais que meus olhos vêem...
Mais que meus olhos vêem?
Nem os deuses prevêem
ao céu, ao infinito
o meu sofrer maldito!
20-06-2005
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