É de ti ó Cascata da Huíla que mais me lembro,
do teu ventre, desse lago de águas transparentes e frescas,
dos banhos, dos piqueniques, das raparigas em Setembro,
dos recantos abrigados, dos passeios românticos, das festas.
A estrada de terra e areia com o combro ao meio
que levava os carros como se já soubessem o caminho,
a namorada enfeitiçada que finge não saber ao que veio
e o rapaz dengoso e matreiro à espera do miminho.
Ah!, Cascata, se as tuas águas voltassem a cantar para mim,
se as árvores e os carreiros voltassem a guiar os meus passos,
a lua do meu destino voltaria a sorrir, enfim...
Os encontros amorosos que foram só beijos e abraços
teriam agora outro fervor, outra acha do meu coração
amorativo que te ensinaria, ó Cascata, outra canção!
16-06-2005
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1 comentário:
Como vim eu parar aqui ao seu REINO, meu amigo?
Não sabia que tinha os escritos num blog. Gostei muito.
Beijinhos dos amigos
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