Vai e volta na volta do correio
a carta de amor que te escrevi;
não sei se o carteiro é matreiro,
ou se leu e ficou com pena de ti.
A carta é curta e diz somente
que amar-te assim é tortura,
e o pedido que te faço clemente,
é meu bálsamo à amargura.
O sol, a lua, o sono és tu,
o ar, a terra, o mar és tu;
O mundo roda, és tu o eixo.
As trevas, o labirinto, sou eu,
noite cerrada que não amanheceu;
a ti, estrela da vida, me queixo.
02-06-2005
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