Preclaros Poetas
Aos de pouco treino
E a alguns não ascetas
Que dão luz ao Reino.
Serve esta missiva
Para conta vos dar
E que por bem sirva
A arautos, a rimar.
Andando por aqui
Senti um odor
No verso que reli.
Seria uma flor?
Desabrochava perto
-"Deves escrever,
Mesmo incerto,
Dá-te a conhecer."
Não sei, não sou capaz.
-"Algo tens, tenta.
É feliz quem trás
Amor e inventa."
Zé Frade insistiu,
O Higino empurrou,
Pedecabra riu...
Aqui estou como sou.
Alegre, galhofeiro,
Disposto a ver
Onde vai faceiro,
Meu doce escrever.
Em brincadeirinha,
Umas seguindo outras,
Vergonha minha...
Algumas são "lontras".
Já o sei, qu'importa!
Divirto-me eu.
Maldizer, risota?
É malta do liceu...
Versos eleborados
Com sabor a romã,
São meus cuidados,
Deleite d'amanhã.
Incluo-me d'actor,
De frases rimando,
Procurando o melhor
Em versos versejando.
Seria fadista
De gestas contadas,
Não fora recitista
D'alheias rimadas.
18-02-2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário