Os meus versos
são em parte o meu ser
e também presunção
do que julgo saber.
Coisas da imaginação,
que vêm à tona,
de sopetão..., uma faísca,
e a mente mandona:
«risca, risca.»
Acontece,
e pede o coração,
e a alma tece
as linhas da redacção.
E os versos vêm e saem,
lá do fundo, sentidos,
como de uma mãe saem
pelos filhos, gemidos.
O meu poema
é um ser imprevisível,
sei como começa
e nunca como acaba;
mesmo no risível
ou num de promessa
escondem-se os versos na aba
do sonho e da surpreza
ou de uma Musa, com certeza!
04-06-2005
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