Tenho d'amiga uma acácia
onde mora um seripipi,
por confidente uma águia
que te segue e em seus olhos te vi.
Na fresca sombra da velha árvore
ouvindo o canto do seripipi,
teu nome guardo em róseo mármore
-- eternidade que me quero em ti --.
Passa a águia e diz contente:
«graciosa de cabelos ao vento
vem pela vereda feliz e a correr...»
Termino apressado, finalmente,
o choro do cinzel, o meu lamento,
e limpo do meu rosto o meu sofrer!
20-06-2005
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