O caminho não é longo,
nem tem perigo de olongo...
serpenteia pelo mato,
é já noite, vou com olhos de gato.
Vou seguindo a direcção
que manda o meu coração;
acompanha-me o pio do mocho,
lesto d'início, vou agora cocho.
A lua vai despontando
e sigo pelo seu mando,
eu que no medo não me arrepio,
ao que vou, vou sem pio.
Seguindo o belo luar
venho dizer muito amar
à mãe da minha mulata
que me aguarda na cubata.
06-06-2005
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