Preclaro Bardo Zé Frade

Preclaro Bardo Zé Frade,
Que luzido motejo
Em nossa defesa vejo.
Não dê ao Maneco choque
ao ler o teu remoque.
Que o nosso confrade,
o pomposo Pedecabra,
se deixe de lamurias,
nos diga, se abra,
donde vinham as fúrias,
onde era, compadre,
o dito cujo arimbo
do Maneco arador
e das terras em volta Senhor?
Para não ficar agastado,
neste caso enquistado,
e não chamar o padre
a dirimir kissonde
no kimbo de Capangombe,
acho bem, Pedecabra,
que teu ofício reabra,
se analise do Zé Frade
a prosa questionada.
Nos seja por bem deixada
em paz a nossa vidinha,
e se o Maneco tinha
o soba de compadre,
não lhe dá, adivinha,
com isso propriedade.
Nos deixe Capangombe
e de nós não zombe.


12-03-2005

Sem comentários: