A propósito dum encontro
não só de amigos e colegas,
fiz de minha vida um conto,
floreei e dei-me d'adregas.
Revi o que me não lembrava...
doutros é que queria ouvir,
da minha terra que cantava
orientações ao meu porvir.
Qual Natal enquanto criança
deram-me os magos em riso...
não há saudade -- esperança
em meus amigos posterizo.
Há muito tempo não nos viamos,
assomou primeiro a saudade
de tanto, que não previamos
vir daí nossa unidade.
Sentimentos que ao acaso
perdidos desde a juventude
brotaram raras flores do vaso
d'amizade e solicitude.
19-04-2005
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