Meu caro colega Zé Higino

Meu caro colega Zé Higino,
Não penses porventura que eu,
Um dos cábulas do liceu,
Venho para aqui, agora,
Em fraca mas digna desforra,
Dizer-te, já tenho tino!

Como tu, mui digno "poetor",
De rimas tão bem estudadas
Em letras A B ensarilhadas,
E F G, E F G, sonoras,
Terçetos e oitavas cantoras,
Só o Luis, mas Camões, versejador.

Cá por mim, vou ficando reles,
Sem saber se escrevo e digo,
O que pensar, se contigo,
Procuro aprender sentindo
As tais A B, A B, e eu rindo,
Quando poetisas e expeles...

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Esses versos que aí vão,
não têm ofensa, não senhor.
Levam um grande abração
do aprendiz versejador.

O Zé Luis é companheiro,
e um grande brincalhão,
aceita-me bonacheiro
em rimas de "rimalhão"


25-02-2005

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